Precedido por Amaro Cavalcanti | Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1898 — 1901 | Sucedido por Sabino Barroso |
Precedido por Alfredo Eugênio de Almeida Maia | Ministro dos Transportes do Brasil 1900 — 1901 | Sucedido por Alfredo Eugênio de Almeida Maia |
Precedido por Antônio Castro | Procurador-Geral da República do Brasil 1902 - 1905 | Sucedido por Pedro Ribeiro |
Precedido por Barão de Pereira Franco | Ministro do Supremo Tribunal Federal 1902 - 1912 | Sucedido por Enéas Galvão |
Precedido por Delfim Moreira | 11º. Presidente do Brasil 1919 — 1922 | Sucedido por Artur Bernardes |
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (Umbuzeiro, 23 de maio de 1865 — Petrópolis, 13 de fevereiro de 1942) foi um político, magistrado, diplomata, professor universitário e jurista brasileiro, presidente da república entre 1919 e 1922.
Morreu aos 76 anos
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
O período de governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 1930, a qual levou Getúlio Vargas ao governo central.
Foi deputado federal em duas oportunidades, ministro da Justiça, do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional de Haia.
Nasceu na Paraíba, os pais morreram de varíola quando tinha sete anos de idade. Foi educado pelo tio, Henrique de Lucena, então governador de Pernambuco. Epitácio Pessoa se formou advogado
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
A eleição de 1919,
Epitácio disputou a sucessão de Delfim Moreira, vice-presidente da república que assumiu a presidência devido ao falecido presidente eleito Rodrigues Alves. Foi indicado candidato a presidente quando representava o Brasil na Conferência de Versalhes. Nas eleições de 13 de abril de 1919, Epitácio teve 286.373 votos contra 116.414 votos dados ao já septuagenário Rui Barbosa, vencendo as eleições sem nem ter saído da França.
Retornou ao Brasil em 21 de junho de 1919. A eleição de Epitácio Pessoa ocorreu quando ele estava na França, caso único na história da república brasileira. Sua eleição também foi a única na República Velha que não ocorreu na data oficial das eleições presidenciais: 1 de março. Sua candidatura foi apoiada por Minas Gerais. Sua vitória foi marcada por simbolismos, pois um presidente paraibano representava uma primeira derrota da política do café-com-leite, tendo apenas o Marechal Hermes da Fonseca sido uma solitária exceção uma década antes. Contudo, ainda assim ele representava a escolha das oligarquias paulista e mineira.
Há outra versão para sua eleição porém: a versão de que São Paulo e Minas Gerais decidiram, depois da morte de Rodrigues Alves, escolher um tertius, alguém que não fosse nem de São Paulo nem de Minas Gerais. Em seguida, para a eleição seguinte de Artur Bernardes voltou-se ao rodízio de São Paulo com Minas Gerais.
MORTE
Em 1937, surgiram os primeiros sinais de que sua vida estava chegando ao fim. O Mal de Parkinson e os problemas cardíacos agravaram-se. Epitácio Pessoa ainda resistiu até 13 de fevereiro de 1942, quando morreu no sítio Nova Betânia, perto de Petrópolis.
TRANSLADO DOS RESTOS MORTAIS
Em 23 de maio de 1965 (exatamente no centenário de nascimento do ex-presidente da República), seus restos mortais, junto com os da esposa, Mary Sayão Pessoa, foram solenemente inumados no "Museu e Cripta de Epitácio Pessoa" , onde ainda hoje permanecem, recebendo a visitação pública. Esse espaço fora então especialmente construído para tal fim no subsolo do Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Os despojos, anteriormente sepultados no Rio de Janeiro, haviam chegado à capital paraibana poucos dias antes, nesse mesmo mês de maio de 1965, trasladados em avião do Governo Federal, sendo as urnas provisoriamente abrigadas no complexo barroco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio.
Fonte: pt.wikipedia.org.
Formatação: Helio Rubiales
Um comentário:
Admiro a administração de um dos melhores e maiores presidente que a República veio a ter na pessoa de epitacio pessoa
Postar um comentário