Maria I de Inglaterra Casa de Tudor 18 de fevereiro de 1516 – 17 de novembro de 1558 | ||
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Precedida por Eduardo VI | Rainha da Inglaterra e Irlanda 19 de junho de 1553 – 17 de novembro de 1558 | Sucedida por Isabel I |
Precedida por Isabel de Portugal | Rainha Consorte da Espanha 16 de janeiro de 1556 – 17 de novembro de 1558 | Sucedida por Isabel de Valois |
Uma placa de mármore negro com o seu nome e datas, encerra os restos mortais da rainha. O túmulo é representado por um monumento em mármore, com uma cobertura suportada por dois leões. O conjunto é protegido por um gradil de bronze, tendo uma placa de mármore branco identificativa no piso com o nome das duas rainhas.
Há uma inscrição em latim na tumba que diz:
Regno consortes et urna, hic obdormimus Elizabetha et Maria sorores, in spe resurrectionis "Consortes em reino e tumba, aqui dormimos, Isabel e Maria, irmãs, na esperança de ressurreição"
Local: Westminster Abbey Westminster City of Westminster Greater London, England
GPS (lat/lon)51.50008, -0.12923
Descrição tumular: Helio Rubiales
Local: Local: Westminster Abbey Westminster City of Westminster Greater London, England GPS (lat/lon)
PERSONAGEM
Maria I (18 de fevereiro de 1516 – 17 de novembro de 1558) foi a Rainha da Inglaterra e Irlanda de julho de 1553 até sua morte. Sua perseguição e execução dos protestantes ingleses levou seus oponentes a lhe darem o epíteto de "Maria Sangrenta".
Morreu aos 42 anos de idade
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Foi a filha mais velha do rei Henrique VIII de Inglaterra, sua mãe foi a primeira esposa do monarca, Catarina de Aragão.
Seu meio-irmão mais novo, Eduardo VI, sucedeu a Henrique em 1547. Ele tentou retirar Maria da linha de sucessão por diferenças religiosas ao descobrir que estava com uma doença terminal. Após sua morte, Joana Grey, prima em segundo grau dos dois, foi inicialmente proclamada rainha.
Maria reuniu uma força em Anglia do Leste e depôs Joana, que acabou sendo decapitada. Ela se casou em 1554 com Filipe de Espanha, tornando-se rainha consorte da Espanha na ascensão dele em 1556.
Como a quarta monarca da Casa de Tudor, Maria é mais lembrada por restaurar o Catolicismo Romano depois do curto reinado protestante de seu meio-irmão. Em seus cinco anos de reinado, ela fez com que mais de 280 dissidentes religiosos fossem queimados. Seu restabelecimento do catolicismo foi revertido após sua morte por sua meia-irmã e sucessora Isabel I.
INÍCIO DA VIDA
Maria nasceu no dia 17 de fevereiro de 1516 no Palácio de Placentia, em Londres. Foi a única filha do rei Henrique VIII de Inglaterra e de sua primeira esposa Catarina de Aragão a sobreviver à infância. Sua mãe teve vários abortos; Catarina teve quatro gravidezes antes de seu nascimento que resultaram em uma filha natimorta e três filhos natimortos ou que morreram logo em seguida. Ela foi batizada na fé católica três dias depois na Igreja dos Frades Observantes em Greenwich. Seus padrinhos incluíram sua tia-avó Catarina de Iorque, Condessa de Devon, o lorde chanceler Tomás Wolsey e Inês Howard, Duquesa de Norfolk. Margarida Pole, 8.ª Condessa de Salisbury e prima de Henrique, foi uma das madrinhas de Maria em sua crisma, que ocorreu imediatamente depois do batismo.
A própria Maria tornou-se madrinha no ano seguinte para sua prima Francisca Brandon. Margarida Pole foi nomeada em 1520 como sua governanta. Sir João Hussey tornou-se seu camareiro a partir de 1530, com sua esposa Ana, filha de Jorge Grey, 2.º Conde de Kent, sendo uma das criadas
REINADO
Eduardo VI morreu aos quinze anos de idade em 6 de julho de 1553 de uma infecção no pulmão, possivelmente tuberculose. Ele não queria que Maria fosse sua sucessora por temer que ela restauraria o catolicismo e reverteria suas reformas e as de Henrique, planejando assim exclui-la da linha de sucessão. Entretanto, seus conselheiros afirmaram que o rei não poderia deserdar apenas uma de suas meia-irmãs, significando que teria de retirar Isabel também, mesmo ela tendo crescido como anglicana.
Guiado por seu regente João Dudley, 1.º Duque de Northumberland, e talvez outros, Eduardo excluiu as duas da sucessão em seu testamento. Contradizendo o Ato de Sucessão que colocava Maria e Isabel de volta para a linha de sucessão, Eduardo nomeou como sucessora Joana Grey, nora de Dudley e neta de Maria Tudor. Francisca Brandon, mãe de Joana, era a prima e madrinha de Maria. Pouco antes da morte do rei, Maria foi convocada para ir a Londres visitar seu irmão. Entretanto, ela foi avisada que as convocações eram um pretexto para capturá-la e facilitar a ascensão de Joana. Ela acabou saindo de Hunsdon e fugindo para Anglia do Leste, onde tinha várias propriedades e Dudley havia brutalmente suprimido a Rebelião de Kett. Lá viviam muitos defensores da fé católica e oponentes de Dudley. Maria escreveu ao Conselho Privado em 9 de julho ordenando sua proclamação como rainha e sucessora de Eduardo.
Joana foi proclamada rainha por Dudley e seus apoiadores em 10 de julho, no mesmo dia que a carta de Maria chegou ao conselho em Londres. Ela e seus apoiadores reuniram uma força militar no Castelo de Framlingham dois dias depois. O apoio de Dudley ruiu enquanto o de Maria crescia. Joana acabou deposta em 19 de julho. Ela e Dudley foram aprisionados na Torre de Londres.
Maria entrou em Londres triunfantemente em 3 de agosto com uma onda de apoio popular. Ela estava acompanhada por Isabel e uma procissão de mais de oitocentos nobres e cavalheiros. Uma das primeiras ações de Maria como rainha foi mandar que os católicos Tomás Howard, 3.º Duque de Norfolk, e Estêvão Gardiner fossem soltos de suas prisões na Torre de Londres, além de seu primo Eduardo Courtenay.
Ela compreendia que a jovem Joana era essencialmente um peão nos esquemas de Dudley, com ele sendo o único conspirador de alta posição executado por traição imediatamente depois da ascensão. Joana e seu marido lorde Guilford Dudley, apesar de considerados culpados, foram mantidos presos na Torre ao invés de imediatamente executados, enquanto o pai da primeira, Henrique Grey, 1.º Conde de Suffolk, foi solto. Maria ficou em uma posição difícil já que a maioria dos membros do Conselho Privado estavam implicados no plano de colocar Joana no trono.Ela nomeou Gardiner para o conselho e o fez Bispo de Winchester e Lorde Chanceler, cargos que ele ocupou até sua morte em novembro de 1555. Susana Clarencieux tornou-se a Senhora das Vestes.
Maria foi coroada por Gardiner na Abadia de Westminster em 1º de outubro.
MORTE
Depois da visita de Filipe em 1557, Maria achou que estava grávida novamente e daria à luz por volta de março de 1558. Ela decretou em seu testamento que seu marido fosse o regente durante a minoridade de seu filho. Entretanto, novamente não houve criança e Maria foi forçada a aceitar que Isabel era sua legítima sucessora.
Maria ficou doente e fraca em maio de 1558 e acabou morrendo no dia 17 de novembro de 1558 aos 42 anos de idade no Palácio de St. James, vítima de uma epidemia de gripe que algumas horas depois também tirou a vida de Reginaldo Pole. Ela morreu em dor, provavelmente de um cisto ovariano ou de câncer do útero.
Maria foi sucedida por Isabel. Filipe, que estava em Bruxelas, escreveu a sua irmã Joana que "Eu senti um arrependimento razoável pela morte dela". Apesar de afirmar em seu testamento que desejava ser enterrada ao lado da mãe na Catedral de Peterborough, ela foi enterrada na Abadia de Westminster do dia 14 de dezembro em uma tumba que eventualmente dividiria com sua meia-irmã Isabel.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
Um comentário:
Não tem jeito. Reis, rainhas, nobres, pobres, bilhardarios...somos todos iguais perante o fenômeno da morte.
Só acho que, além do horizonte existe essa gente toda morando em algum lugar.
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