“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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5 de mar. de 2016

CORNÉLIO PROCÓPIO - Arte Tumular - 1105 - Cemitério da Consolação, São Paulo , Brasil








ARTE TUMULAR

Base de mármore branco no solo forma a abertura de acesso ao túmulo. Na cabeceira tumular, uma grande base de mármore quadrada, disposta em diferentes e laterais facetadas servindo de pedestal para uma escultura em mármore branco representando uma figura feminina com um grande véu sobre a cabeça e o corpo. De joelhos e com o corpo inclinado para a frente, carrega em uma das mãos um bouquet de rosas e com a outra joga as flores sobre o túmulo. As flores representam a brevidade da existência terrestre e tem o sentido de condolências. Nas laterais da base as flores entrelaçasdas significam o forte elo afetivo da família. Na parte anterior, gravado em relevo o nome completo do falecido.
TÍTULO DA OBRA: Últimas rosas
LOCAL: Cemitério da Consolação, São Paulo
Fotos: Cláudio Zeiger
Descrição tumular:HRubiales




PERSONAGEM

HISTÓRIA
Coronel Cornélio Procópio de Araújo Carvalho, figura de destaque no Império durante o final do século XIX. O coronel foi o patrono da estação ferroviária do km 125, sendo este, o marco de toda a expansão econômica da região na qual está inserida a cidade, batizada com o seu nome (Cornélio Procópio)
O Coronel Procópio, falecido em 1909, deixou nove filhos, entre os quais Maria Balbina Procópio Junqueira, casada com seu primo em 2º grau, Francisco da Cunha Junqueira, dono da Gleba Laranjinha, o qual homenageou-a dando seu nome à cidade paranaense de Santa Mariana, que até então era apenas uma fazenda. Com o mesmo sentimento, cedeu o nome do sogro ao aglomerado urbano localizado no km 125, juntamente com a expansão da ferrovia.

Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

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