“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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8 de fev. de 2016

TITUS ' IMPERADOR - Arte Tumular - 1069 - Mausoleum of Augustus Rome Provincia di Roma Lazio, Italy





Precedido por
Vespasiano
Imperador romano
79-81
Sucedido por
Domiciano


Visto de frente
Visto de lado
Portal
Parede externa revestida com mármore travertino
Visto do satélite
Planta do mausoléu
Mausoléu reconstituído por computador

MAUSOLÉU DE AUGUSTUS
 O Mausoléu de Augusto, foi concebido pelo Imperador  Augusto antes da batalha de Actium,  em 28 aC no Campus Martius em Roma.  O enorme túmulo  mede 89 metros de diâmetro, e consiste em cinco círculos concêntricos de terra e tijolos, coberto por um telhado cônico. A planta abaixo fornece mais detalhes. A altura do edifício é desconhecido, com estimativas que variam a partir de 45-65 metros.
Uma estátua de bronze do imperador foi colocada no topo do monumento. O Mausoléu de Augusto foi construído de blocos de tufo e concreto, reforçada por blocos de travertino. Placas de bronze gravadas narrando os seus feitos, conquistas, decretos e honrarias, adornavam cada lado da porta de entrada. A área foi aberta ao público, decorada com grandes jardins e árvores de louro, que representaria Apolo, Júlio Cesar e a vitória. Obeliscos de granito rosa ladeavam a entrada arqueada do mausoléu. Acredita-se que a construção foi baseada nos túmulos dos príncipes de Troia, no grande mausoléu do rei Mausolo de Helicarnassus e também no tumulo de Alexandre o Grande.
O mausoléu foi usado por muitos dos imperadores, seus parentes e seus amigos, e o último imperador ali sepultado foi   Nerva em 98 AD.
O mausoléu ainda está aberto aos turistas, localizado na Piazza Augusto Imperatore, embora os estragos do tempo e descuido viraram ruínas.
CREMAÇÃO
Depois da cremação em uma pira do corpo de Augusto, suas cinzas foram depositadas no mausoléu.

Local: Mausoleum of Augustus, Rome, Lazio Region, Italy
GPS (lat/lon): 41.90611, 12.47639
Fotos:
Descrição tumular: Helio Rubiales

Local: Mausoleum of Augustus Rome Provincia di Roma Lazio, Italy






PERSONAGEM
Tito Flávio Vespasiano Augusto (em latim Titus Flavius Vespasianus Augustus) (Roma, 30 de dezembro de 39 — Aquae Cutiliae, Sabina, 13 de setembro de 81) foi imperador romano entre os anos de 79 e 81. Foi o filho mais velho e sucessor de Vespasiano.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Antes de ser proclamado imperador, alcançou renome como comandante militar ao servir sob as ordens do seu pai na Judeia, durante o conflito conhecido como a primeira guerra judaico-romana (67 — 70). Esta campanha sofreu uma breve pausa após a morte do imperador Nero (9 de junho de 68), quando Vespasiano foi proclamado imperador pelas suas tropas (21 de dezembro de 69).
Neste ponto, Vespasiano iniciou a sua participação no conflito civil que assolou o império durante o ano da sua nomeação como imperador, conhecido como o ano dos quatro imperadores. Após essa nomeação, recaiu sobre Tito a responsabilidade de acabar com os judeus sediciosos, tarefa realizada satisfatoriamente após sitiar e destruir Jerusalém (70), cujo templo foi demolido no incêndio. A sua vitória foi recompensada com um triunfo e comemorada com a construção do Arco de Tito.
 Seu pai o associou, a partir de 71, ao poder tribunício.

Sob o reinado do seu pai, Tito coletou receios entre os cidadãos de Roma devido ao seu serviço como prefeito do corpo de guarda-costas do imperador, conhecido como a guarda pretoriana, bem como devido à sua intolerável relação com a rainha Berenice de Cilícia. Apesar destas faltas à moral romana, Tito governou com grande popularidade após a morte de Vespasiano a 23 de junho de 79 e é considerado como um bom imperador por Suetônio e outros historiadores contemporâneos.

O mais importante do seu reinado foi o seu programa de construção de edifícios públicos em Roma. A enorme popularidade de Tito também foi devida à sua grande generosidade com as vítimas dos desastres que sofreu o império durante o seu breve reinado: a erupção do Vesúvio em 79 d.C. e o incêndio de Roma de 80 d.C. Após dois anos no cargo, A grande popularidade de Tito fez com que o senado o deificasse.

Prometia ser um imperador à altura do seu pai, mas o seu breve reinado foi marcado por catástrofes. Em 24 de agosto de 79, o vulcão Vesúvio destruiu as cidades de Pompeia e Herculano e, em 80, Roma foi de novo consumida por um incêndio.

Estabeleceu um governo indulgente, respeitando os privilégios do senado e realizando grandes obras públicas. Uma das ações mais importantes como imperador foi inaugurar, em 80 d.C., a obra que seu pai, Vespasiano, iniciara, o anfiteatro Flávio, conhecido habitualmente como Coliseu, embora este ainda estivesse incompleto.

Tito foi sucedido pelo seu irmão menor, Domiciano.

MORTE
No final dos jogos, Titus dedicou oficialmente o anfiteatro e os banhos, que seria seu ato final gravado como Imperador.  Ele foi aos territórios de Sabine, mas ficou doente na primeira estação de correios , onde morreu de febre, supostamente na mesma fazenda que seu pai.  Supostamente, as últimas palavras que ele falou antes de falecer foram: "Eu cometi um único erro".  Tito havia governado o Império Romano por pouco mais de dois anos, da morte de seu pai em 79 a 13 de setembro de 81.  Ele foi sucedido por Domiciano, cujo primeiro ato como imperador foi deificar o irmão. Os historiadores especularam sobre a natureza exata de sua morte e que erro Tito aludiu em suas últimas palavras. Philostratus escreve que Domiciano o envenenou com uma lebre do mar (Aplysia depilans), e que Apolônio de Tyana havia previsto sua morte.  Suetônio e Cássio Dio sustentam que ele morreu de causas naturais, mas ambos acusam Domiciano de ter deixado Tito doente por morte. Consequentemente, Dio acredita que o erro de Titus se refere ao seu fracasso em executar seu irmão quando foi descoberto que ele estava conspirando abertamente contra ele.  O Talmude Babilônico (Gittin 56b) atribui a morte de Titus a um inseto que voou em seu nariz e mordeu seu cérebro por sete anos, em uma repetição de outra lenda referente ao rei bíblico Nimrod. A tradição judaica diz que Tito foi atormentado por Deus por destruir o segundo Monte do Templo e morreu como resultado de um mosquito que subiu pelo nariz, causando um grande crescimento em seu cérebro que o levou a morte.
Fonte- e.wikipedia.org
Formatação- Helio Rubiales

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