ARTE TUMULAR
Base tumular em granito marrom claro. Na parte frontal, portal em bronze com o nome do artista ao lado. Na parte superior outra base formando uma cruz sustenta uma magnífica escultura em bronze de um anjo com grandes asas e expressão serena e compenetrada no infinito. Em seus braços carrega uma figura feminina desfalecida e com a cabeça inclinada para trás. O anjo é representado voando, isso quer dizer na linguagem tumular que se trata de um “Anjo Mensageiro de Deus”, carregando e conduzindo o
Autor da obra tumular: Enrico Bianchi , artista italiano, deixou o seu toque de gênio esculpindo essa bela obra de arte em bronze. Suas esculturas são feitas com grande poder criativo e vigorosa forma plástica. A peça foi fundida na Fundição R. de Mingo.
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil
Jazigo: Quadra 134, Terreno 31
Fotos: Sergio TS
Descrição tumular: Helio Rubiales
Flávio Império (São Paulo, 19 de dezembro de 1935 — São Paulo, 7 de setembro de 1985) foi um cenógrafo, arquiteto e artista plástico brasileiro.
Morreu aos 49 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Flávio Império iniciou sua carreira em 1959 com a peça Morte e Vida Severina. Depois de ganhar uma bolsa de estudos na extinta Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna, ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Com Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal foi um dos fundadores do Teatro de Arena. Trabalhou também no Teatro Oficina e durante catorze anos deu aulas na Faculdade de Arquitetura da USP.
Arquiteto, professor de urbanismo, pintor e cenógrafo, Império era considerado um dos melhores cenógrafos que o teatro brasileiro já conheceu.
Depois de ganhar uma bolsa de estudos na extinta Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna, ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1956, de onde se tornou professor. Lá, trabalhou no Grupo Arquitetura Nova com os arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefèvre.
Ao mesmo tempo, trabalha como cenógrafo, figurinista e diretor no grupo de teatro amador da Comunidade Cristo Operário, na periferia de São Paulo.
Participa do Teatro de Arena junto com Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Ganha destaque no meio teatral paulista em 1959 quando concebe os cenários e figurinos a peça Morte e VIda Severina para o Teatro Experimental Cacilda Becker. Trabalhou também no Teatro Oficina com José Celso Martinez Correa.
No Teatro de Arena ele criou algumas cenografias importantes para os espetáculos "Um Bonde Chamado Desejo" de Tennesse Williams, "Todo Anjo é Terrível" de Lope de Vega, "Os Inimigos" de Gorki, "Revellion" com Regina Duarte, Arena Conta Zumbi, Os Fuzis da Senhora Carrar, Arena conta Tiradentes, Roda Viva de Chico Buarque, "Labirinto" com Walmor Chagas, "A Falecida" de Nelson Rodrigues, "Chiquinha Gonzaga" e "Noel Rosa" sob a direção de Celso Nunes no Teatro Popular do Sesi.
Foi ele também quem criou cenários para grandes shows musicais exibidos em São Paulo na década de 1970 como "Pássaro da Manhã", "Rosa dos ventos" e "Vinte Anos de Paixão" com Maria Bethânia, "Doces Bárbaros" com Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia.
MORTE
Portador do vírus da Aids, morreu às vésperas de completar 50 anos, no Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo, vitimado por uma infecção bacteriana nas meninges. Foi sepultado no Cemitério da Consolação.
Na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Praça Seca, e no município de Jacareí (SP), no bairro Villa Branca, há ruas com seu nome.
Já em São Paulo há, no bairro da Penha na zona leste, um teatro com o seu nome.
Fonte|: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales
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