Precedido por Augusto | Imperador romano 14 — 37 | Sucedido por Calígula |
Local: Mausoleum of Augustus, Rome, Lazio Region, Italy
GPS (lat/lon): 41.90611, 12.47639
Foto: dead-trek.com
Descrição tumular: Helio Rubiales
Tibério Cláudio Nero, em latim Tiberius Claudius Nero (c. 85 a.C. — 33 a.C.), foi pai do imperador Tibério e do general Druso. O nome do seu pai ou do seu sogro era Druso.
Foi questor de Júlio César durante a guerra alexandrina e comandou a frota; sua participação foi importante para a vitória. Como recompensa foi nomeado pontífice no lugar de Públio Cepião e encarregado de conduzir colônias na Gália, dentre as quais Narbo e Arelate.
Não obstante, após o assassinato de César, em 44 a.C., enquanto os demais queriam uma anistia por medo da violência da turba, ele sugeriu que seus assassinos fossem elogiados como tiranicidas no Senado.
No ano seguinte desposou Lívia, de quem teve um filho homônimo, o futuro imperador.
Tornou-se pretor, e, quando surgiu uma dipusta entre os triúnviros ao final do seu período, ele reteve o posto, e se juntou a Lúcio Antônio, irmão de Marco Antônio e cônsul, na Perúsia. Mesmo depois que todos outros haviam capitulado, ele manteve sua aliança, e foi para Praeneste, Nápoles e, finalmente, para a Sicília. Irritado porque não conseguiu uma audiência com Sexto Pompeu, ele foi para a Acaia e se juntou a Marco Antônio.
Pelo tratado de Miseno em 39 a.C., foi anistiado, sendo permitido que retornasse a Roma, com a condição de que cedesse sua esposa Lívia Drusilla, grávida do segundo filho, ao triúnviro vitorioso Otaviano, futuro imperador Augusto. Ele morreu pouco depois, deixando dois filhos, Tibério Nero e Druso Nero
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
PERSONAGEM
Morreu aos 52 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era filho do magistrado Tibério Cláudio Nero e de Lívia Drusila.
Com quatro anos, passou a fazer parte da família imperial quando sua mãe, grávida de seu irmão, Nero Cláudio Druso, separou-se de seu pai e casou-se com o imperador Augusto.
Educado para a carreira militar fez brilhantes campanhas na Germânia, na Gália e na Armênia, que lhe garantiram apoio popular.
Após regressar a Roma, Tibério casa-se com Vipsânia Agripina, filha de Marco Agripa, general e amigo de Augusto.
Nessa época, foi nomeado pretor e enviado no comando de campanhas no Ocidente, ao lado de seu irmão Druso. Na volta, em 13 a. C, Tíbério foi designado Consul e nesse mesmo ano nasce seu filho Júlio César Druso.
EXÍLIO
Em 12 a. C. após a morte de Marco Agripa, Tibério separa-se de Vipsânia, por ordem do imperador Augusto, e casa-se com Júlia, filha de Augusto e viúva de Agripa, em seu terceiro casamento.
Seis anos depois, Tibério foi designado tribuno, mas diante da vida libertina de sua mulher, e temeroso em denunciá-la a seu pai, Tibério decidiu deixar Júlia em Roma e se exilar em Rodes.
Enquanto Tibério esteve em Rodes, os filhos de Júlia e netos de Augusto estavam sendo preparados para sucedê-lo.
No entanto, a morte de Caio César e Lúcio César, candidatos à sucessão ao trono, obrigou Augusto a reconhecer Tibério como seu único sucessor. Para dar continuidade à dinastia Júlio-Claudiana.
Após seu regresso a Roma, Tibério obteve novas vitórias na Germânia e, ao ser adotado por Augusto no ano 4 da era cristã, tornou-se um de seus principais colaboradores e o segundo homem no poder em Roma.
IMPERADOR ROMANO
Com a morte de Augusto, no ano 14, sem deixar filhos, Tibério foi aprovado pelo Senado, sem escolhas, recebendo o nome de "Tibério Júlio César Augusto" e começou a executar os planos deixados por seu antecessor.
Em seus primeiros anos de governo, Tibério regularizou a economia com medidas severas, reduzindo os gastos públicos e uma administração eficiente.
Assegurou as fronteiras por meio de uma política conservadora que prescindiu das invasões, consolidou as instituições e reduziu o poder do Senado.
Abalado pela morte de seu filho Druso, no ano 23, fez com que Tibério delegasse poderes a seus conselheiros, sobretudo a Lúcio Sejano, o prefeito da Guarda Pretoriana, elevando a corrução e a prática de delação.
Tibério exilou a comunidade judaica e determinou o fim dos duelos de gladiadores.
RECLUSÃO EM CAPRI
O governo de Tibério foi prejudicado pelo aumento da corrução e pelo grande número de julgamentos por traição.
No ano 27, temendo ser assassinado, Tibério retirou-se para a ilha de Capri, de onde governava por intermédio de Sejano.
"Calígula", filho de Agripina e de Germânico César, membro da dinastia Júlio-Claudiana, foi adotado como filho e sucessor de Tibério.
Pelo resto da vida, o imperador Tibério submeteu Roma a um regime de terror, mas é certo que deixou um império solidamente estabelecido.
MORTE
Tibério faleceu em Miseno, Itália, no dia 16 de março de 37, durante uma das raras viagens ao continente.
Curiosidade A atividade pública de Jesus Cristo, segundo o Evangelho de Lucas, iniciou-se o décimo quinto ano do reinado de Tibério, o que corresponde ao ano 28, quando Jesus teria 32 anos. Ainda nesse período, Jesus foi crucificado.
Fonte-https://www.ebiografia.com/tiberio/
Formatação- Helio Rubiales
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