“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

4 de fev. de 2012

FILIPE I DE CASTELA - Arte Tumular - 714 - Granada Cathedral, Granada, Andalucia, Spain









Títulos reais
Precedido por
Isabel I e Fernando V
Blason Castille Léon.svgKingdom of Leon Arms.svg
Rei de Castela e Leão por casamento
com Joana I

15041506
Sucedido por
Joana I
com Fernando V
Precedido por
Maximiliano I
Blason fr Bourgogne.svg Duque de Borgonha como Filipe IV
14821506
Sucedido por
Carlos I de Espanha como Carlos II

Túmulo visto por cima

ARTE TUMULAR
Na capela, da Catedral de Granada, entre o altar e os mausoléus uma grande grade de ferro ladeia e separa os túmulos. Uma grande base tumular em mármore de formato quadrado em dois níveis ricamente decorado em relevo, com anjos alados, alegorias religiosas e brasões heráldicos ladeados por guirlandas, sustentam as esculturas em mármore deitadas, uma ao lado da outra, de Joana I e Filipe I. Apresentam-se com as vestes reais, coroas, espada e cetro. Esse monumento é um cenotáfio, isto é, um monumento funerário eregido à memória dos reis, mas não encerra o seus corpos. Os restos mortais estão sepultados numa cripta simples, logo abaixo dos túmulos, em caixões de chumbo, cada um marcado com duas iniciais encimados por uma coroa. Um crucifixo na parede com o teto curvo, dá certa religiosidade na cripta. A entrada é feita por uma porta no piso entre os túmulos, cujo acesso se faz por uma escada (Não é permitido acesso do público).

(Maiores detalhes bibliográficos e tumular, acessar o tópico: Joana I)
Local: Granada Cathedral, Granada, Andalucia, Spain
Fotos: Iola, Rogério Monteiro e Medora
Descrição tumular: Helio Rubiales




PERSONAGEM
Filipe de Habsburgo, "o Belo" (Bruges, 22 de julho de 1478 - Burgos, 25 de setembro de 1506) foi um rei consorte de Castela e Leão.
Morreu aos 28 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Maximiliano I de Habsburgo, Sacro Imperador Romano, e de Maria, Duquesa da Borgonha, nasceu durante o reinado de seu avô Frederico III. Era o herdeiro do Sacro Império Romano Germânico (que de fato, nunca chegou a herdar) e, por parte de sua mãe, herdeiro da maior parte do ducado da Borgonha e dos Países Baixos como Filipe IV.

 Em 1482, após a morte de sua mãe, ele conseguiu o ducado de Borgonha sob a tutela de seu pai. Um período de turbulência se seguiu que testemunhou hostilidades esporádicas entre, principalmente, as grandes cidades de Flandres (especialmente Gante e Bruges) e os partidários de Maximiliano. 

Durante este interregno, Filipe ficou preso em eventos e até foi brevemente sequestrado em Bruges, como parte da campanha flamenga para apoiar as suas reivindicações de maior autonomia, que arrancara de Maria em um acordo conhecido como o grande privilégio de 1477. Até o início da década de 1490, nem o apoio da França para a cidade de Franco, em Flandres, nem apoio imperial do avô de Filipe, o imperador Frederico III comprovou-se decisivo. Os dois lados chegaram a um acordo no Tratado de Senlis, em 1493, quando o imperador Frederico morreu e o pai de Filipe tornou-se o novo imperador. Estas lutas internas suavizadas pelo poder que os dois lados concordaram em fazer no décimo quinto aniversário de Filipe no ano seguinte.

CASAMENTO
 Ao se casar com a infanta Joana de Castela, filha dos Reis Católicos (Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela), tornou-se o primeiro membro da casa de Habsburgo a ser rei de Castela. Pela morte de Isabel (1504), Joana herda o trono de Castela, tornando-se Joana I de Castela. Todavia, devido à sua instabilidade mental, a regência foi entregue ao marido, Filipe, que assim se tornou, pouco tempo antes de sua morte, o primeiro monarca Habsburgo da Espanha.


 DESCENDÊNCIA
Filipe teve seis filhos com Joana, eles são:
-Leonor de Áustria, foi a primogênita, casada com o rei D. Manuel I o Venturoso de Portugal e, depois de enviuvar, com Francisco I de França;
-Carlos, imperador do Sacro Império Romano-Germânico como Carlos V, e Rei da Espanha como Carlos I;
-Isabel de Áustria, casada com Cristiano II da Dinamarca;
-Fernando I de Habsburgo, imperador do Sacro Império Romano-Germânico;
-Maria da Áustria, casada com Luís II da Hungria, também rei da Boêmia. Depois de enviuvar, foi Regente     dos Países Baixos;
-Catarina da Áustria foi póstuma, casada com João III de Portugal. Por morte de João, tornou-se Regente de Portugal, já que o rei D. Sebastião, seu neto, era ainda uma criança.

MORTE
 Filipe morreu repentinamente em Burgos, aparentemente de febre tifóide, em 25 de setembro de 1506, apesar de um envenenamento (assassinato) ser amplamente falado na época, e é o que sua mulher acreditava ser. Sua esposa supostamente se recusou a permitir que o seu corpo fosse enterrado por um tempo. Filipe está sepultado na Capela Real de Granada, ao lado de sua esposa, e seus sogros Isabel I e Fernando II. Ele nunca chegaria a se tornar Sacro Imperador Romano, pois morreu antes do pai. Porém seu filho, o imperador Carlos V acabaria por reunir os legados dos Habsburgo, da Borgonha, de Castela e de Aragão.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: