Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens, onde acompanha o pai (inspetor de ferrovia), ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonara. Raul Seixas era um garoto muito timido na infância e na adolescência, e só vivia trancado no quarto lendo e compondo.
Num segundo momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com o talento de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll. Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.
Juntamente com alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock", mais tarde "The Panters", e por último conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e, a convite do amigo Jerry Adriani, vai para o Rio de Janeiro gravar um disco pela gravadora Odeon, em 1967 - que foi um total fracasso.
Após algum tempo, volta ao Rio, em 1970-71, contratado por outra gravadora - a CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, Leno e Lilian e mais tarde Sérgio Sampaio, Diana, entre outros. Também compôs mais de 80 músicas para A Jovem Guarda, algumas de muito sucesso, como: Doce, Doce, Doce Amor, Sha-la-la-la, Tudo que é bom dura pouco, e outras.
No ano de 1973, Raul conseguiu um grande e estrondoso sucesso com a música Ouro de Tolo, uma música com letra quase autobiográfica, mas também um deboche com a Ditadura e o Milagre econômico.
No mesmo ano foi contratado pela Philips (atual Universal Music), grava o LP Krig-Ha, Bandolo, com o qual Raul alcançou finalmente o sucesso, estabelecendo a parceria com o hoje escritor Paulo Coelho.
Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor. Porém logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor.
Raul Seixas faleceu no dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua empregada, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante.
Fonte : pt.wikipedia.org
Um comentário:
Caro colega, meu nome é Allan, sou professor de história e autor de um blog. Estou seguindo seu blog, por que gosto muito de cemitério. É impressionante o que você pode aprender num lugar deste. Tenho ábito de fotografar cemitério. Gostei muito do seu blog por conta da variedade de persinalidades que você perquisou de ter dado muito trabalho, juntar tanto material. Parabéns pelo trabalho. Se tu quiseres dar uma olhada no que tenho escrito, está convidado.
http://www.metamorfosemetafisica.blogspot.com/
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