“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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22 de dez. de 2008

DOM PEDRO II DO BRASIL - Arte Tumular - 55 -Catedral de Petrópolis, Capela Imperial, Petrópolis, Rio de Janeiro








Pedro II do Brasil
Casa de Bragança
Ramo da Casa de Avis
2 de dezembro de 1825 – 5 de dezembro de 1891
Precedido por
Pedro I
Coat of arms of the Empire of Brazil.svg
Imperador do Brasil
7 de abril de 1831 – 15 de novembro de 1889
Monarquia abolida
Estados Unidos do Brasil
Precedido por
Maria
COA Imperial Prince of Brazil (alternative).svg
Príncipe Imperial do Brasil
2 de dezembro de 1825 – 7 de abril de 1831
Sucedido por
Maria II


ARTE TUMULAR
MAUSOLÉU IMPERIAL
O Mausoléu Imperial, uma capela localizada à direita da entrada, é um dos grandes atrativos históricos da catedral. No centro há um sarcófago duplo com os restos do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.
TÚMULOS
O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara, cerca de 1925 pelo francês Jean Magrou, autor dos jacentes, e pelo brasileiro Hildegardo Leão Veloso, autor dos relevos das laterais. Os túmulos da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu, foram esculpidos pelo brasileiro Humberto Cozzo. As janelas da capela tem vitrais coloridos com poemas escritos por D. Pedro II durante o exílio, em que o Imperador deixa transparecer a saudade que sentia do seu país natal. O altar da capela, esculpido em mármore e com uma cruz de granito da Tijuca, contém relíquias dos santos São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, trazidas de Roma.
LOCAL: Mausoléu da Catedral de Petrópolis,Brasil
Fotos: Rodrigo Soldon (flickr.com/photos) ,rosesoriano.multiply.com/photos e Wikipédia
Descrição tumular:HRubiales








Pedro II
O Magnânimo[1][2]
Retrato por Mathew Brady, 1876
Imperador do Brasil
Reinado7 de abril de 1831
15 de novembro de 1889
Coroação18 de julho de 1841
Antecessor(a)Pedro I
Sucessor(a)Monarquia abolida
Deodoro da Fonseca
como Presidente do Brasil
Regentes
 
Nascimento2 de dezembro de 1825
 Palácio de São CristóvãoRio de JaneiroImpério do Brasil
Morte5 de dezembro de 1891 (66 anos)
 Hotel BedfordParisFrança
Sepultado em5 de dezembro de 1939Catedral de São Pedro de AlcântaraPetrópolisBrasil
Nome completo 
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga
EsposaTeresa Cristina das Duas Sicílias
DescendênciaAfonso, Príncipe Imperial
Isabel, Princesa Imperial
Leopoldina do Brasil
Pedro, Príncipe Imperial
CasaBragança
PaiPedro I
MãeMaria Leopoldina da Áustria
Religiãocatólico
AssinaturaAssinatura de Pedro II
Brasão

PERSONAGEM
DOM PEDRO II: Dom Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo, chamado O Magnânimo (Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 — Paris, 5 de dezembro de 1891) foi o segundo e último Imperador do Brasil de fato.
Morreu com 66 anos de idade.
BIOGRAFIA
D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio dos reis de Portugal D. Pedro V e D. Luís I.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Apesar de gozar de boa imagem entre a população, Pedro II foi deposto (mas de forma pacífica e sem nenhuma espécie de participação popular) no dia 15 de Novembro de 1889, através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, que seria mais tarde o primeiro presidente republicano brasileiro. Deixou o Brasil sem ressentimento, embora triste. Ao ser deposto e banido do País, formulou «ardentes votos por sua grandeza e prosperidade».
NO EXÍLIO
O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei Luís I, falecido em 19 de Outubro de 1889, à cerimónia de aclamação de seu filho e herdeiro Carlos I, bem como à de baptismo do infante D. Manuel, Duque de Beja e filho segundo do monarca português, nascido exactamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de baptizado) e a seguir para França.
A partir de 1890 até a sua morte, o imperador deposto viveu nas cidades de Nice e Paris. Em Nice, viveu em uma casa alugada por sua filha até que esta se estabelecesse em uma propriedade de seu marido. Foi também em Nice que Pedro II recebeu a notícia da morte da Condessa de Barral.
Em Paris, o imperador passou a residir em um hotel de média categoria, e passava os dias estudando ou freqüentando os institutos culturais e científicos da capital francesa. Foi retornando de uma sessão do Institut de France, em novembro de 1891, que uma pneumonia o apanhou, ao apanhar um carro aberto.
MORTE
Pedro II morreu em Paris no dia 5 de Dezembro de 1891 no Hotel Bedford. A causa da morte foi uma pneumonia, seguida da infecção de uma ferida no pé. A França Republicana lhe deu funerais régios, mesmo ante os protestos do governo brasileiro. Relatos da época asseguram que a procissão fúnebre do imperador só foi menor que as dedicadas ao escritor Victor Hugo e ao ex-imperador francês Napoleão Bonaparte.
De Paris, o ataúde com o corpo de Pedro II seguiu de trem para Portugal. Lá, com a presença da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira, foi depositado no Panteão dos Bragança no Convento de São Vicente de Fora em Lisboa, ao lado da Imperatriz.
Revogada a Lei do Banimento, em 1921, seus restos mortais foram transportados para o Brasil e repousam na Catedral de Petrópolis, cuja construção teve início sob seu patrocínio.
Seu corpo e o de sua esposa foram transportados de Portugal para o Brasil, chegando ao Rio de janeiro em 8 de janeiro de 1922, a bordo do Encouraçado São Paulo da Marinha do Brasil, após 17 dias de viagem. Acompanharam os restos mortais, o Conde D'Eu — seu genro — marido da Princesa Isabel, D. Pedro de Orleans e Bragança — neto de D. Pedro II e o Barão de Muritiba. Em 1939, em solenidade que contou com a presença de autoridades e do presidente da época, Getúlio Vargas, o imperador e a imperatriz foram sepultados na Catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, num mausoléu construído para a ocasião.
Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa:HRubiales
CATEDRAL DE PETRÓPOLIS




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