Pedro II do Brasil Casa de Bragança Ramo da Casa de Avis 2 de dezembro de 1825 – 5 de dezembro de 1891 | ||
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Precedido por Pedro I | Imperador do Brasil 7 de abril de 1831 – 15 de novembro de 1889 | Monarquia abolida Estados Unidos do Brasil |
Precedido por Maria | Príncipe Imperial do Brasil 2 de dezembro de 1825 – 7 de abril de 1831 | Sucedido por Maria II |
Pedro II | |
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O Magnânimo[1][2] | |
Retrato por Mathew Brady, 1876 | |
Imperador do Brasil | |
Reinado | 7 de abril de 1831 a 15 de novembro de 1889 |
Coroação | 18 de julho de 1841 |
Antecessor(a) | Pedro I |
Sucessor(a) | Monarquia abolida Deodoro da Fonseca como Presidente do Brasil |
Regentes | |
Nascimento | 2 de dezembro de 1825 |
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Império do Brasil | |
Morte | 5 de dezembro de 1891 (66 anos) |
Hotel Bedford, Paris, França | |
Sepultado em | 5 de dezembro de 1939, Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis, Brasil |
Nome completo | |
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga | |
Esposa | Teresa Cristina das Duas Sicílias |
Descendência | Afonso, Príncipe Imperial Isabel, Princesa Imperial Leopoldina do Brasil Pedro, Príncipe Imperial |
Casa | Bragança |
Pai | Pedro I |
Mãe | Maria Leopoldina da Áustria |
Religião | católico |
Assinatura | |
Brasão |
Morreu com 66 anos de idade.
BIOGRAFIA
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Apesar de gozar de boa imagem entre a população, Pedro II foi deposto (mas de forma pacífica e sem nenhuma espécie de participação popular) no dia 15 de Novembro de 1889, através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, que seria mais tarde o primeiro presidente republicano brasileiro. Deixou o Brasil sem ressentimento, embora triste. Ao ser deposto e banido do País, formulou «ardentes votos por sua grandeza e prosperidade».
NO EXÍLIO
O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei Luís I, falecido em 19 de Outubro de 1889, à cerimónia de aclamação de seu filho e herdeiro Carlos I, bem como à de baptismo do infante D. Manuel, Duque de Beja e filho segundo do monarca português, nascido exactamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de baptizado) e a seguir para França.
A partir de 1890 até a sua morte, o imperador deposto viveu nas cidades de Nice e Paris. Em Nice, viveu em uma casa alugada por sua filha até que esta se estabelecesse em uma propriedade de seu marido. Foi também em Nice que Pedro II recebeu a notícia da morte da Condessa de Barral.
Em Paris, o imperador passou a residir em um hotel de média categoria, e passava os dias estudando ou freqüentando os institutos culturais e científicos da capital francesa. Foi retornando de uma sessão do Institut de France, em novembro de 1891, que uma pneumonia o apanhou, ao apanhar um carro aberto.
MORTE
Pedro II morreu em Paris no dia 5 de Dezembro de 1891 no Hotel Bedford. A causa da morte foi uma pneumonia, seguida da infecção de uma ferida no pé. A França Republicana lhe deu funerais régios, mesmo ante os protestos do governo brasileiro. Relatos da época asseguram que a procissão fúnebre do imperador só foi menor que as dedicadas ao escritor Victor Hugo e ao ex-imperador francês Napoleão Bonaparte.
De Paris, o ataúde com o corpo de Pedro II seguiu de trem para Portugal. Lá, com a presença da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira, foi depositado no Panteão dos Bragança no Convento de São Vicente de Fora em Lisboa, ao lado da Imperatriz.
Revogada a Lei do Banimento, em 1921, seus restos mortais foram transportados para o Brasil e repousam na Catedral de Petrópolis, cuja construção teve início sob seu patrocínio.
Seu corpo e o de sua esposa foram transportados de Portugal para o Brasil, chegando ao Rio de janeiro em 8 de janeiro de 1922, a bordo do Encouraçado São Paulo da Marinha do Brasil, após 17 dias de viagem. Acompanharam os restos mortais, o Conde D'Eu — seu genro — marido da Princesa Isabel, D. Pedro de Orleans e Bragança — neto de D. Pedro II e o Barão de Muritiba. Em 1939, em solenidade que contou com a presença de autoridades e do presidente da época, Getúlio Vargas, o imperador e a imperatriz foram sepultados na Catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, num mausoléu construído para a ocasião.
CATEDRAL DE PETRÓPOLIS
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