“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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22 de dez. de 2008

AMADEUS MOZART - Arte Tumular - 53 - Cemitério de S.Max em Viena, Austria.









Túmulo


Memorial


ARTE TUMULAR

Base tumular em mármore  formada por um pedestal com o seu nome e datas gravados, suportando uma coluna partida. A coluna representa a totalidade da vida de uma pessoa, simboliza solidez, força, a ligação entre a terra e o céu, porém quando está partida, significa que a vida foi interrompida prematuramente. Encostado no base da coluna, um anjo alado com o braço direito apoiado na base da coluna, enquanto a mão segura a cabeça em sinal de lamento. Com a mão esquerda segura uma tocha virada para baixo, que na simbologia tumular significa a morte
LOCAL: Cemitério de S.Max em Viena, Austria.

Descrição Tumular: Helio Rubiales

PERSONALIDADE
WOLFGANG AMADEUS MOZART,(Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756— Viena, 5 de Dezembro de 1791), foi um compositor austríaco e executante da música erudita do Período Clássico.
Morreu com 33 anos de idade.
BIOGRAFIA
Em 1763 seu pai o levou, junto com a sua irmã Nannerl, então com 12 anos, numa viagem pela França e Inglaterra. Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas primeiras obras.
Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, seu último concerto para piano (K.595 em si bemol maior) e o belo Concerto para clarinete em lá maior (K.622). Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um Requiem (K.626), deixando a obra inacabada.
MORTE
Morre no dia 6 de dezembro, e seu corpo é levado para a Igreja de Santo Estevão para uma cerimônia sem pompa, nem música. Süssmayr, Salieri e mais três pessoas acompanham o cortejo até às portas de Viena, porém o mau tempo os faz retornar. Constanze Weber, sua esposa, não quis acompanhar o cortejo pois estava deveras abalada, não saindo sequer de casa naquele dia. Mozart foi enterrado numa vala comum, no cemitério de São Marx, em Viena. Até hoje não se sabe ao certo o local exato de seu túmulo.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

5 comentários:

Anônimo disse...

Mas, como é que descobriram aonde ele foi enterrado?... Diziam que era uma vala comum em um local já esquecido!...

Anônimo disse...

Dizem que Constanze, sua esposa, achou sim o túmulo. Ela conseguiu achar porque quem estava deitado nele era o cachorro de Mozart, que inclusive acabou morrendo perto do túmulo.

Muito além das Melissas disse...

e verdade, o cachorro dele estava lá ao lado do corpo dele e a esposa encontrou e descobriu aonde ele estava enterrado, isso consta em alguns livros sobre a vida dele.

Unknown disse...

Ele foi enterrado no Cemitério de São Marcos , um cemitério que foi desativado ja faz tempo , e hoje em dia é apenas um parques , e continua com os túmulos ... Mozart foi enterrado em uma Vala comum

Edilson disse...

Na realidade, na época, havia túmulos dos nobres e túmulos comuns dos plebeus ( que eram sepultados enrolados em pano e o caixão reaproveitado ). A vala comum dos plebeus tinha numeração para cada corpo ali enterrado (apesar de juntos, não eram misturados) no dia do sepultamento de Mozart, quatro músicos amigos ( inclusive o que terminou sua missa de réquiem ) acompanhado de três mulheres foram debaixo de forte nevasca ao seu enterro. Dias depois, a esposa foi até o local e colocou uma cruz. O local, portanto, mesmo sendo comum, era exatamente conhecido. O problema ocorreu dez anos depois em que - pelas regras sanitárias da época - os corpos da plebe eram exumamados para outros serem sepultados. Não se sabe ao certo se o de Mozart fora exumado pois as informações são totalmente desencontradas ( inclusive há a informação de que a esposa dele colocou a cruz no local onde seu marido estaria após o período da exumação e há a informação de que o corpo fora exumado mas o coveiro guardou o crânio que hoje está em uma fundação de Viena ). Se fora exumado com os demais ou se o de Mozart não o foi ( por ser músico conhecido ), o certo é que o local onde Mozart foi sepultado é o local indicado pelas autoridades austríacas do século XVIII, ou seja, é o local onde posteriormente um túmulo fora construído ( que é o da foto acima ). Fizeram o túmulo porque acharam exatamente o lugar na vala comum onde o compositor fora sepultado ( e que também era o lugar indicado pela esposa com a cruz por ela colocada ). Quanto ao crânio supostamente retirado na exumação , exames de DNA foram inconclusivos.
Mas o local do sepultamento foi achado e o túmulo feito muitos anos após sua morte. Tal túmulo foi reconstruído após a segunda guerra mundial pois teria sido parcialmente destruído por causa de uma bomba que o atingiu durante um bombardeio.