Precedido por Jaime Portela de Melo | Chefe do Gabinete Militar 1969 — 1974 | Sucedido por Hugo de Abreu |
Precedido por Ernesto Geisel | 30º. Presidente do Brasil 1979 — 1985 | Sucedido por Tancredo Neves |
Base tumular retangular em granito negro rústico nas laterais, sendo que a base maior representa a parte frontal do túmulo e a outra a cabeceira (lápide). O tampo, também de formato retangular, em granito negro polido apresenta sobre a superfície, homenagens em letras de bronze. A lápide, em formato irregular, apresentam um relevo circular de cristo em bronze. Na parte central o nome e datas do presiudente.
LOCAL:Cemitério São João Batista, Rio de JaneiroCoordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Foto: Guilherme Primo
Descrição Tumular:Helio Rubiales
General de Exército João Figueiredo | |
---|---|
30º Presidente do Brasil | |
Período | 15 de março de 1979 até 15 de março de 1985 |
Vice-presidente | Aureliano Chaves |
Antecessor(a) | Ernesto Geisel |
Sucessor(a) | José Sarney[nota 1] |
Chefe do Serviço Nacional de Informações | |
Período | 15 de março de 1974 até 15 de junho de 1978 |
Antecessor(a) | Carlos Alberto da Fontoura |
Sucessor(a) | Otávio Aguiar de Medeiros |
Ministro-chefe do Gabinete Militar | |
Período | 30 de outubro de 1969 até 15 de abril de 1974 |
Antecessor(a) | Jaime Portela de Melo |
Sucessor(a) | Hugo de Abreu |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Baptista de Oliveira Figueiredo |
Nascimento | 15 de janeiro de 1918 Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Morte | 24 de dezembro de 1999 (81 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Valentina Silva de Oliveira Figueiredo Pai: Euclides de Oliveira Figueiredo |
Alma mater | Escola Militar do Realengo |
Cônjuge | Dulce Castro (1942–2011) |
Filhos | Paulo Renato de Oliveira Figueiredo João Batista Figueiredo Filho |
Partido | ARENA (1978–1979) PDS (1979–1985) |
Profissão | Militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 1937–1979 |
Graduação | General de Exército |
João Batista de Oliveira Figueiredo (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1918 — Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1999) foi um general-de-exército e político brasileiro. Foi o último presidente do regime militar, que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985.
Durante o seu governo, de 1979 a 1985, promoveu a lenta transição do poder político para os civis.
Morreu aos 81 anos de idade.
BIOGRAFIA
Era filho do general Euclides Figueiredo, que fora comandante da Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo.
Aos onze anos de idade João Figueiredo iniciou sua carreira militar obtendo o primeiro lugar no concurso para o Colégio Militar de Porto Alegre transferindo-se a seguir para o Colégio Militar do Rio de Janeiro ingressando por fim na Escola Militar do Realengo onde optou pelaCavalaria. Aos quarenta anos trabalhou ao lado de Golbery do Couto e Silva no Estado-Maior do Exército e durante o curto governo de Jânio Quadros chefiou o Serviço Federal de Informações e foi secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional. Iniciado o Regime Militar de 1964 foi lotado na agência fluminense do Serviço Nacional de Informações. Em 1969 foi promovido a General de Brigada e comandou o Estado-Maior do III Exército pouco antes de ser nomeado chefe do Gabinete Militar no governo Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). Com a posse de Ernesto Geisel foi nomeado ministro-chefe do SNI, cargo do qual se afastou para se candidatar a Presidência da República.
Viveu no exílio na Argentina entre 1932 e 1934 pois seu pai comandara a Revolução Constitucionalista de 1932, no Vale do Paraíba no estado de São Paulo.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Apontado pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor em 31 de dezembro de 1977, Figueiredo foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355 votos contra 266 dados ao General Euler Bentes Monteiro do MDB. Vitorioso, prometeu a "mão estendida em conciliação" jurando fazer "deste país uma democracia".
No plano político concedeu anistia ampla geral e irrestrita aos políticos cassados com base em atos institucionais, permitindo o retorno ao Brasil dos exilados pelo Regime Militar. Logo após extinguiu o bipartidarismo e engendrou uma reforma eleitoral para assegurar à situação maioria nas eleições de 1982 onde se defrontariam os governistas do PDS e quatro legendas de oposição. Apurados os votos os adversários do regime obtiveram dez governos estaduais sendo nove do PMDB e um do PDT num equilíbrio inédito de forças desde 1965.
Embora tenha conquistado doze governos estaduais e tenha eleito a maior bancada no Senado Federal e na Câmara dos Deputados e conseguido o maior número de prefeitos e vereadores, a vitória do governo se deu em face de um conjunto de regras eleitorais talhadas para favorecer o pedessismo: proibição de coligações partidárias (forçando a incorporação do PP ao PMDB), voto vinculado (o eleitor só poderia votar em candidatos de um mesmo partido) e as sublegendas (nas eleições para senador e prefeito cada partido poderia lançar até três nomes). Ademais os eleitores das capitais dos estados e de municípios considerados áreas de segurança nacional e estâncias hidromineraisnão puderam eleger seus prefeitos, o que só ocorreria em 1985. Também os eleitores de Rondônia ficaram privados de eleger seu governador pelo voto direto, situação remediada apenas em 1986.
Após as eleições o governo ensaiou em maio de 1983 uma tênue aliança com os parlamentares do PTB para reaver a maioria na Câmara, entretanto uma série de fissuras na bancada governista fez com que o Congresso Nacional rejeitasse em outubro o decreto 2.045 numa atitude inédita desde o início do regime militar. No mês seguinte o PT realizou em São Paulo a primeira manifestação em favor das eleições diretas para presidente. No início do ano seguinte houve em todo o país uma intensa mobilização popular em favor do tema num movimento denominado Diretas Já.
OS ATENTADOS E ABERTURA
Contudo, durante o seu governo ocorreram vários atentados terroristas, atribuídos a setores da direita e militares da linha dura. Em janeiro de1980, ocorre uma onda de ataques e, nos meses seguintes, são registrados 25 atentados, sem vítimas, em sua maioria explosões de bombas em bancas de jornais que vendiam periódicos de esquerda, da chamada imprensa alternativa. A situação se agravou com a detonação, em 27 e 28 de agosto, de cartas-bombas enviadas ao vereador do Rio de Janeiro Antônio Carlos de Carvalho, do PMDB, e a Eduardo Seabra Fagundes, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em consequência desses atentados, o jornalista José Ribamar de Freitas, chefe de gabinete do vereador, ficou gravemente ferido e dona Lida Monteiro da Silva, secretária da OAB, faleceu. Imediatamente, os presidentes de todos os partidos reuniram-se no Congresso para manifestar solidariedade à luta contra o terrorismo.
O mais notório atentado, porém, aconteceu no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na noite de 30 de abril de 1981, quando duas bombas explodiram durante um show de música popular promovido pelo Centro Brasil Democrático (Cebrade), em comemoração ao Dia do Trabalho. No local havia cerca de 20 mil pessoas, a maioria delas jovens. Não se sabe se por acidente ou imperícia, uma das explosões ocorreu num carro particular que manobrava no estacionamento, matando um dos ocupantes, o sargento Guilherme Pereira do Rosário, e ferindo gravemente o motorista, capitão Wilson Luís Chaves Machado, ambos do DOI-CODI do I Exército. A imprensa e a opinião pública se convenceram de que as vítimas eram os próprios terroristas, mas o general Gentil Marcondes, comandante do I Exército, divulgou a versão de que ambos cumpriam "missão de rotina" e determinou que o sepultamento do sargento fosse com honras militares.
Figueiredo atribuía os atentados aos "bolsões radicais porém sinceros", ou seja, militares linha-dura que não queriam que a abertura política de Figueiredo fosse em frente, por medo de revanchismo, caso a oposição chegasse ao poder.
SUCESSÃO PRESIDENCIAL
Em mensagem de fim de ano transmitida por cadeia nacional de rádio e televisão ao final de 1983 Figueiredo comunicou sua renúncia ao posto de coordenador da sucessão presidencial devolvendo tal prerrogativa ao PDS. Saudada como uma vitória pelos defensores de uma candidatura civil, tal atitude evidenciava, na verdade, a ausência de consenso nas fileiras partidárias quanto ao nome a ser escolhido dada a profusão de nomes tanto de origem militar (Costa Cavalcanti, Hélio Beltrão, Otávio Medeiros, Mário Andreazza) quanto civil (Aureliano Chaves, Marco Maciel, Paulo Maluf). Paralelo a efervescência de nomes no campo governista, a oposição preferiu se empenhar pelo retorno das eleições diretas para presidente na campanha dasDiretas Já.
Contudo, mesmo fissurada, a ação política do governo foi eficiente: impediu, por falta de quórum, a aprovação da emenda de Dante de Oliveira, que propunha o retorno das eleições diretas do presidente da república, na Câmara dos Deputados. Isto impediu a apreciação da emeda pelo Senado Federal. Mesmo apoiada por 298 votos favoráveis e apenas 25 contrários, a ausência de 112 parlamentares impediu que se chegassem aos dois terços válidos à continuidade da proposição. Compelida a se readaptar ao novo cenário político, a oposição logo articulou a candidatura do governador mineiroTancredo Neves à sucessão de Figueiredo. Seu companheiro de chapa foi o senador José Sarney que se filiou ao PMDB em agosto de 1984 como egresso da Frente Liberal, grupo de dissidentes do PDS que cerrou fileiras ao lado dos antigos rivais políticos, em especial após a derrota de Andreazza na convenção nacional do partido que escolheu Paulo Maluf como candidato presidencial do governo.
Apoiado em um espectro político que agregava tanto oposicionistas de primeira hora como uma crescente leva de dissidentes e mesmo o apoio dos prescritos partidos comunistas, Tancredo Neves se apresentou como candidato em comícios realizados pelo país e terminou por ser eleito Presidente da República em 15 de janeiro de 1985 por 480 votos contra 180 dados a Paulo Maluf e 26 abstenções. O vitorioso, porém, não chegou a governar pois foi internado na véspera da posse devido a um problema de saúde que o obrigou a se submeter a sete cirurgias, porém, a despeito das tratativas, Tancredo Neves faleceu em 21 de abril daquele ano.
Foi sucedido na presidência por José Sarney (seu antigo desafeto de partido), vice de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Congresso Nacional que, embora fosse candidato da oposição, havia recebido apoio até do ex-presidente Ernesto Geisel, com quem se encontrara três vezes.
Figueiredo não quis entregar a faixa presidencial a Sarney na cerimônia de posse em 15 de março de 1985, pois o considerava um "impostor", vice de um presidente que nunca havia assumido.
Depois de seu governo, afastou-se definitivamente da vida política. Ficou célebre a sua "declaração de despedida", dada ao jornalistaAlexandre Garcia para a extinta TV Manchete: "Bom, o povo, o povão que poderá me escutar, será talvez os 70% de brasileiros que estão apoiando o Tancredo. Então desejo que eles tenham razão, que o doutor Tancredo consiga fazer um bom governo para eles. E que me esqueçam".
Foi o presidente do ciclo do regime militar com maior tempo de mandato: seis anos, sendo também o quarto mandatário com mais tempo à frente da Presidência da República, atrás somente de Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso (oito anos) e de Getúlio Vargas(dezoito anos).
MORTE
Morreu no Rio e Janeiro por problemas cardiacos.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales
Sou militar e tenho muita saudades dele,quando ele era presidente da republica.depois dele só entro ladrão e merda!
ResponderExcluirEstá biografia deverá ser alterada diante de novas divulgações recentes
ResponderExcluir