Túmulo antigo
ARTE TUMULAR
TUMULO ANTIGO
Com mármore carrara vindo da Itália, foi esculpida a figura de uma mulher chorando sobre a base tumular de três toneladas, representando a pátria. A cobertura suportada por quatro pilares representa a bandeira do Brasil e vitral. O estilo do mausoléu é eclético, misturando neoclássico e art-nouveau. Foi inaugurado em 1912. O túmulo do presidente Afonso Pena, chama atenção por ser todo esculpido em mármore branco, com uma cúpula na qual a bandeira brasileira é reproduzida em um mosaico translúcido.
AUTOR: José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli
LOCAL: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Descrição Tumular: Helio Rubiales
TUMULO ATUAL
LOCAL: Cidade de Santa Bárbara, Minas Gerais, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales
De volta às origens, no dia 13 de fevereiro de 2009 chegaram à histórica cidade de Santa Bárbara os restos mortais do ex-presidente , cujo translado partiu do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, para o casarão onde nasceu, transformado agora em memorial. No pátio anexo, foi construído o seu novo mausoléu, onde foram depositados os seus restos mortais. O mausoléu é composto por uma base tumular em mármore branco. Uma figura feminina debruçada sobre a base tumular representando a República, chora pela sua morte. Quatro colunas, também em mármore suportam a cobertura onde destaca-se a bandeira brasileira.
Ao lado um espelho d'água destinado a refletir a bandeira brasileira em destaque na cobertura da cripta.Esse Mausoléu tem uma semelhança ao original no Rio de Janeiro.
LOCAL: Cidade de Santa Bárbara, Minas Gerais, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales
Afonso Pena | |
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6.º Presidente do Brasil | |
Período | 15 de novembro de 1906 a 14 de junho de 1909 |
Vice-presidente | Nilo Peçanha |
Antecessor(a) | Rodrigues Alves |
Sucessor(a) | Nilo Peçanha |
4.º Vice-presidente do Brasil | |
Período | 17 de junho de 1903 a 15 de novembro de 1906 |
Presidente | Rodrigues Alves |
Antecessor(a) | Francisco Rosa e Silva |
Sucessor(a) | Nilo Peçanha |
Presidente de Minas Gerais | |
Período | 14 de julho de 1892 a 7 de setembro de 1894 |
Antecessor(a) | Gama Cerqueira |
Sucessor(a) | Bias Fortes |
Ministro da Justiça | |
Período | 6 de maio de 1885 a 20 de agosto de 1885 |
Primeiro-ministro | José Antônio Saraiva |
Antecessor(a) | Francisco Sobré Pereira |
Sucessor(a) | Joaquim Ribeiro da Luz |
Ministro da Agricultura e dos Transportes | |
Período | 24 de maio de 1883 até 6 de junho de 1884 |
Primeiro-ministro | Lafayette Rodrigues Pereira |
Antecessor(a) | Henrique Francisco d'Ávila |
Sucessor(a) | Antônio Carneiro da Rocha |
Ministro da Guerra | |
Período | 21 de janeiro de 1882 até 3 de julho de 1882 |
Primeiro-ministro | Martinho Álvares da Silva Campos |
Antecessor(a) | Franklin Américo de Menezes Dória |
Sucessor(a) | Carlos Afonso de Assis Figueiredo |
Presidente do Banco da República | |
Período | 19 de outubro de 1895 até 14 de novembro de 1898 |
Presidente | Prudente de Moraes |
Antecessor(a) | Fernando Lobo |
Sucessor(a) | Luiz Martins do Amaral |
Senador estadual de Minas Gerais | |
Período | 1900 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Afonso Augusto Moreira Pena |
Nascimento | 30 de novembro de 1847 Santa Bárbara, Província de Minas Gerais, Império do Brasil |
Morte | 14 de junho de 1909 (61 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal do Brasil, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo |
Esposa | Maria Guilhermina (c. 1875; m. 1909) |
Filhos | 12 |
Partido | Republicano Mineiro (1889-1909) Liberal (1874-1889) |
Religião | Católico |
Profissão | advogado, jurista, professor, político |
Assinatura |
Afonso Augusto Moreira Pena (Santa Bárbara, 30 de novembro de 1847 — Rio de Janeiro, 14 de junho de 1909) foi um advogado e político brasileiro. Foi o sexto presidente da República, de 1906 até sua morte. Iniciou sua carreira política durante o Império, exercendo vários cargos, incluindo de presidente de Minas Gerais, legislador, presidente do Banco da República e ministro de Estado.
Morreu aos 61 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de um imigrante português, Pena obteve o bacharelado e doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Exerceu advocacia em seu estado natal e foi eleito deputado provincial em 1874. Em 1878, foi eleito deputado geral, sendo reeleito nas eleições seguintes. Ainda durante o Império, foi ministro de Estado entre 1882 e 1885, comandando as pastas da Guerra, da Justiça, da Agricultura e dos Transportes.
Em 1892, Pena foi eleito presidente de Minas Gerais. Durante seu mandato, mudou a capital estadual de Ouro Preto para Belo Horizonte e fundou a Faculdade Livre de Direito. Em 1903, foi nomeado vice-presidente da República e, na eleição de 1906, elegeu-se presidente com quase a totalidade dos votos. Como presidente, viabilizou o intercâmbio de diferentes unidades monetárias, expandiu o sistema ferroviário e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico. Morreu no exercício do cargo, em 1909, sendo sucedido por Nilo Peçanha.
FAMÍLIA E EDUCAÇÃO
Natural de Santa Bárbara, Pena era filho de Domingos José Teixeira Penna e de Anna Moreira Teixeira Penna. Seu pai era natural de São Salvador da Ribeira de Pena, Portugal e no novo país era proprietário de terras e de uma lavra de ouro, trabalhando como minerador. Seus proventos eram suficiente para fornecer à família um padrão de vida descrito como "cômodo". Sua mãe provinha de uma influente família na política de Santa Bárbara. Quando criança, era protegido pela ama Ambrosina, uma escrava. De acordo com José Anchieta da Silva, um de seus biógrafos, Pena era um abolicionista precoce que lutou por melhores condições de trabalho para os escravos de seu pai. Sua avó paterna, Maria José dos Prazeres Machado Pena, foi uma portuguesa que viveu 113 anos.
Pena completou os estudos primários em sua cidade natal, transferindo-se em 1857 para o Colégio do Caraça, mantido pelos padres lazaristas. No educandário, teve em seu currículo aulas de francês, inglês e retórica. Em 1866, mudou-se para a cidade de São Paulo, de modo a estudar na Faculdade de Direito. Durante o curso, foi colega de Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Castro Alves e Rodrigues Alves. Com este último fundou o periódico Imprensa Acadêmica, focado a debater assuntos acadêmicos e políticos. Diplomou-se bacharel em Direito em 23 de outubro de 1870. No ano seguinte, tornou-se doutor pela mesma instituição, defendendo a tese Letra de Câmbio. Após recusar convite para lecionar em sua alma mater, retornou para Minas, onde fundou seu próprio escritório de advocacia.
Em 1875, Pena casou-se com Maria Guilhermina de Oliveira, filha de Belisário Augusto de Oliveira Pena, o Visconde de Carandaí, e descendente de Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês de Paraná. O casal teve doze filhos juntos: Maria da Conceição, Afonso Júnior, Otávio, Álvaro, Salvador, Albertina, Maria Guilhermina, Alexandre Moreira, Manuel, Regina Alexandre, Dora e Olga. Afonso Júnior foi ministro da Justiça e Negócios Interiores do presidente Artur Bernardes e membro da Academia Brasileira de Letras.
PRESIDENCIA DA REPÚBLICA: 1906 A 1909
Antes de ser empossado, Pena percorreu o país, viajando por mais de 21 mil quilômetros e visitando dezoito capitais. Tornou-se o sexto presidente da República em 15 de novembro de 1906. Apesar de ter sido eleito com base na chamada política do café com leite, realizou uma administração que não se prendeu de tudo a interesses regionais. Incentivou a criação de ferrovias, e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico, por meio da expedição de Cândido Rondon.
Em 1906, o governo Pena adotou o padrão ouro, criando a Caixa de Conversão, fixando o câmbio à Libra, no valor de 1 mil-réis para 15 pence. Fez a primeira compra estatal de estoques de café, em vigor na República Velha, transferindo, assim, os encargos da valorização do café para o Governo Federal, que antes era praticada regionalmente, apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que haviam assinado o Convênio de Taubaté. Essas medidas implicariam, mais tarde, em um período de grande prosperidade e controle inflacionário, interrompido com o advento da Primeira Guerra Mundial.
O governo Pena modernizou o Exército e a Marinha por meio do general Hermes da Fonseca, e incentivou a imigração. Seu lema era "governar é povoar", posteriormente absorvido e ampliado pelo presidente Washington Luís, que declarou: "Governar é povoar; mas, não se povoa sem se abrir estradas, e de todas as espécies; Governar é pois, fazer estradas".
Os ministérios durante a presidência de Pena eram ocupados por políticos jovens e que respeitavam muito a autoridade dele. Estes jovens receberam a alcunha de Jardim da Infância. Chegou mesmo a declarar, em carta a Rui Barbosa, que a função dos ministros era executar seu pensamento: "Na distribuição das pastas não me preocupei com a política, pois essa direção me cabe, segundo as boas normas do regime. Os ministros executarão meu pensamento. Quem faz a política sou eu."
O presidente Pena incentivou grandemente a construção de ferrovias, destacando-se a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e da ligação das ferrovias paulistas com as paranaenses, permitindo-se, pela primeira vez, a ligação do sudeste do Brasil com o sul do Brasil por trem. Pena ainda modernizou as capitais e os portos brasileiros.
Em virtude de seu afastamento dos interesses tradicionais das oligarquias, na chamada República oligárquica, Pena enfrentou uma crise por ocasião da sua sucessão. David Morethson Campista, indicado pelo presidente, foi rejeitado pelos grupos de apoio a Hermes da Fonseca (principalmente por Pinheiro Machado, o mais influente congressista daquela época). O presidente tentou indicar os nomes de Campos Sales e Rodrigues Alves, sem sucesso. Em meio a tudo isso, iniciou-se também a campanha civilista, lançada por Rui Barbosa.
MORTE
Em 14 de junho de 1909, Pena faleceu no Palácio do Catete devido a uma forte pneumonia, cujos sintomas iniciaram-se no mês anterior. Especulou-se que sua morte teria como causa um "traumatismo moral" por conta da morte recente de seu filho Álvaro e pela crise sucessória. Seu velório foi realizado no palácio do governo e, em 16 de junho, o corpo foi sepultado no Cemitério de São João Batista. Nilo Peçanha foi imediatamente empossado como presidente.
Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales
Na verdade não tem só a semelhança, como se trata da mrsme obra. Não só os restos moryamo for transferidos, como todo o túmulo. Na visita que fiz hj, ainda me contaram que o busto de Afonso Pena havia desaparecido do São João Batista, e que foi deixado na frente do memorial em Santa Barbara. Suspeita-se que alguém da família havia retirado do cemitério para impedir depredação e a devolução aconteceu no momento em que os restos mortais e o mausoléu encontraram o seu lugar petfeper.
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