Precedido por Gonçalves Dias (patrono) | ABL - fundador da cadeira 15 1897 — 1918 | Sucedido por Amadeu Amaral |
ARTE TUMULAR
Base tumular retangular em mármore branco com o seu nome gravado. Na cabeceira tumular ergue-se uma base decorada, também em mármore branco, tendo na parte frontal um relevo circular em bronze da imagem do escritor. Sobre essa base uma coluna quebrada, significando que a vida do morto foi interrompida prematuramente.
LOCAL: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Fotos: Guilherme Primo
Descrição tumular: Helio Rubiales
Olavo Bilac | |
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Nome completo | Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac |
Nascimento | 16 de dezembro de 1865 Rio de Janeiro, Município Neutro, Império do Brasil |
Morte | 28 de dezembro de 1918 (53 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Progenitores | Mãe: Delfina Belmira Gomes de Paula Pai: Brás Martins dos Guimarães Bilac |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Ocupação | jornalista, contista, cronista e poeta |
Movimento literário | Parnasianismo |
Magnum opus | Poesias (1888) |
Assinatura | |
PERSONAGEM
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Morreu aos 53 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e de Delfina Belmira dos Guimarães Bilac, após o término da educação, iniciou o curso de medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que não chegou a concluir. Tentou, então, a Faculdade de Direito de São Paulo que também não concluiu.
De volta ao Rio de Janeiro, passou a dedicar-se à literatura. Começou a trabalhar no jornal A Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio. Neste jornal, conseguiu ser indicado correspondente em Paris no ano de 1890. De volta no ano seguinte, iniciou o romance O esqueleto, em colaboração com Pardal Mallet, que foi publicado no jornal Gazeta de Notícias em forma de folhetins e sob o pseudônimo de Vítor Leal.
Publicou diversas crônicas literárias no jornal A Notícia e colaborou com outros tantos jornais como A Semana, Cosmos, A Cigarra, A Bruxa e A Rua. Na qualidade de jornalista, foi grande incentivador do serviço militar obrigatório e da criação do Tiro de Guerra.
É como poeta, contudo, que Bilac se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888 rendeu-lhe a consagração.
CURIOSIDADES
O nome Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, quando dividido em sílabas poéticas se torna um perfeito verso Alexandrino, este que é composto por doze sílabas. Em geral, o verso mais longo, em estrofes isométricas. Presente em poesias extremamente trabalhadas gramática e foneticamente, como as parnasianas.
Olavo Bilac foi o primeiro motorista a sofrer um acidente automobilístico no Brasil. No ano de 1897, Bilac acabou perdendo o controle do seu Serpollet e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro - RJ.
MORTE
Faleceu devido a problemas cardíacos.
Fonte:pt.wikipédia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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