“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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30 de jul. de 2022

SEPTÍMIO SEVERO ' IMPERADOR - Arte Tumular - 1708 - Eboraco, Britânia, Império Romano

 



Precedido por
Dídio Juliano
Imperador romano
193 - 211
Sucedido por
Caracala e Geta



Septímio Severo
Imperador Romano
Reinado14 de abril de 193
4 de fevereiro de 211
PredecessorDídio Juliano
SucessoresCaracala e Geta
Co-monarcasCaracala (198–211)
Geta (209–211)
 
Nascimento11 de abril de 145
Léptis MagnaÁfrica ProconsularImpério Romano
Morte4 de fevereiro de 211 (65 anos)
EboracoBritâniaImpério Romano
Nome completo 
César Lúcio Septímio Severo Eusébio Pertinax Augusto
Nome de nascimentoLúcio Septímio Severo
EsposasPácia Marciana
Júlia Domna
DescendênciaCaracala
Geta
DinastiaSevera
PaiPúblio Septímio Geta
MãeFulva Pia
PERSONAGEM
Lúcio Septímio Severo (português europeu) ou Lúcio Sétimo Severo (português brasileiro) (em latim: Lucius Septimius Severus Pertinax; Léptis Magna, 11 de abril de 146 - Eboraco, 4 de fevereiro de 211) foi imperador romano de 193 a 211. Foi o primeiro cidadão oriundo de província, sem ascendentes romanos, a atingir o trono. Quando morreu foi proclamado Divus pelo senado. 
Morreu aos 65 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
De ascendência púnica e berbere, Severo conseguiu situar-se na sociedade romana e até mesmo ter uma próspera carreira política e chegou a ser governador da Panônia. Após a morte do imperador Pertinax, os pretorianos venderam o trono do império a Dídio Juliano, um rico e influente senador. Contudo, desde o começo do seu reinado Juliano teve de enfrentar uma férrea oposição procedente do povo e o do exército. 

 Aproveitando a debilidade do novo imperador, uma série de governadores de província entre os que se encontrava o próprio Severo, rebelaram-se. Com o fim de antecipar-se em relação a seus rivais na sucessão, Severo marchou contra Roma e depôs Juliano, que veio a ser executado por ordem do senado. 

Após uns anos de guerras civis nos quais teve de enfrentar com Pescênio Níger em Síria e a Clódio Albino na Gália, Severo conseguiu consolidar o seu poder e fundar uma dinastia que perpetuariam os seus filhos, Geta e Caracala. Apesar de Geta ser assassinado pouco depois da morte do seu pai pelo seu irmão maior. 

Militarmente, o seu reinado caracterizou-se pela bem-sucedida guerra que efetuou contra o Império Parta, consequência da qual a Mesopotâmia voltou a cair sob controle romano. Nesta campanha, os seus soldados saquearam a cidade de Ctesifonte e venderam os sobreviventes como escravos. Ao seu regresso a Roma, foi erigido um Arco do Triunfo a fim de comemorar esta vitória. Nos seus últimos anos teve de defender as fronteiras dos ataques dos bárbaros, que punham em perigo a integridade territorial do império. Especialmente duros foram os levantamentos na Britânia, pelo qual Severo mandou reforçar o Muro de Adriano. 

 As suas relações com o senado nunca foram boas, pois tornara-se impopular entre os senadores ao demarcar o seu poder com apoio do exército. Ordenou executar dúzias de senadores sob acusações de corrupção e conspiração, e substituiu-os por homens fiéis à sua causa. Dissolveu a guarda pretoriana e substituiu-a pela sua própria guarda pessoal a fim de se assegurar um total controle político e a sua própria segurança. Durante o seu reinado acamparam nas imediações da capital imperial cerca de 50 000 soldados. Embora sua ânsia de poder tornasse Roma numa ditadura militar, Septímio Severo foi muito popular entre a população devido ao fato de ter restabelecido o moral após os anos decadentes do governo de Cómodo e a conseguir conter a corrupção. 

MORTE 
A fim de consolidar a sua sucessão, Severo casou o seu filho Caracala com Fúlvia Plaucila, filha do prefeito do pretório Caio Fúlvio Plauciano. Porém, pronto as relações entre o casal se deterioraram. 

Plauciano foi acusado de traição pelos centuriões em 205, subornados provavelmente por Caracala. Severo fê-lo assassinar e Plaucila foi recluída na ilha de Lipari. 

 Organizou uma expedição para a Britânia (207) para combater os caledônios, levando consigo a esposa e os dois filhos e lá permaneceu até sua morte (211), em York, após realizar com sucesso várias campanhas no norte, com o desejo de expandir o controle de Roma sobre toda a ilha. Ambos os exércitos travaram uma série de batalhas até 209 sem que se produzisse nenhuma vitória decisiva. A fim de assegurar a fronteira norte do Império, Severo reforçou o Muro de Adriano. 

 Preocupado com a instabilidade mental de Caracala, fez com que Geta (209) se tornasse césar, segundo posto de comando após o imperador. Seu último conselho para os filhos, em seu leito de morte, foi: "Não disputem um com o outro, deem dinheiro aos soldados e desprezem todos os outros". 

 Muito enfraquecido pela gota, Severo retirou-se para Iorque, onde faleceu a 9 de fevereiro de 211 com 65 anos. 

 Como governante demonstrou ser um sábio administrador e reformador e mantenedor da obediência às leis, porém devido ao temperamento inconstante, sua capacidade inflexível de trabalho e sua política de expansão das fronteiras do Império transformaram-no numa personagem difícil de avaliar com justiça.

Fonte: Wikipédia
Formatação; Helio Rubiales

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